sábado, 4 de agosto de 2012

A Virtude da se Lembrar de Allah


Louvado seja Allah, Senhor do Universo. A Ti pertence o louvor, ó Senhor meu, um louvor conveniente à Majestade de Teu Rosto e a Grandeza de Tua Soberania. A Ti pertence  pelo Islam, pela fé, por toda dádiva que concedeste a nós, manifesta e ocultamente. “E se contardes as mercês de Allah, não podereis enumerá-las. Sabei que o homem é injusto e ingrato por excelência.” (14:34)  Prestamos testemunho de que não há outra divindade além de Allah, Único sem parceiros. Prestamos testemunho de que Mohammad é Seu servo e Mensageiro. Que Allah o abençoe e lhe dê paz, bem como a seus familiares, seus companheiros e seus seguidores até o Dia do Juízo Final.

Irmão no Islam e na crença:

O Imam Ibn AL Kayim Al Jauziya (Rahamahullah) disse: Ouvi o Cheikh do Islam, Ibn Taimiya (Rahamahullah) dizer: “Na Terra há um paraíso no qual quem não ingressar, não ingressará no Paraíso da Outra Vida.” Uma vez ele me disse: “O que os meus inimigos farão comigo? O meu paraíso e o meu pomar estão no meu peito. Se eu for, irão comigo, não me deixarão. A minha prisão é alegria e o meu assassinato é martírio. O meu asilo é viagem”
Abdullah Ibn Al Mubárak (Rahamahullah) disse: “Coitados são os amantes do Mundo! Eles saíram dele sem provarem o mais saboroso do que ele tem.” Perguntarem-lhe: “O que é mais saboroso do que ele tem?” Respondeu: “O amor a Allah, Ta’ála, o conhecê-lo e lembrar-se d’Ele.”
Esta é uma introdução para o nosso tema de hoje: “O lembrar-se de Allah”, o sabor de evocá-Lo, aproximar-se de Suas dádivas e misericórdia. Quanto mais o servo se aproxima de seu Senhor, seu Criador, Allah o aumentará em valor, fazendo o seu coração herdar a tranqüilidade e a paz.
O lembrar-se de Allah constitui em que o coração não se esqueça de obedecê-Lo, o sentimento de Sua presença junto consigo onde quer que esteja. Allah, Ta’ála, diz: “Está convosco onde quer que estejais” (57:4). E diz: “Recordai-vos de Mim, que Eu Me recordarei de vós.” (2:152). Os sábios disseram, explicando o significado do versículo, disseram: “Lembrem-se de Mim com a obediência, que Me lembrarei de vós com a recompensa e o perdão.”
A lembrança é constituída de vários tipos. Há a lembrança da língua, do coração, dos órgãos. O Hafiz Ibn Jaafar (Rahamahullah), em seu livro: “Fath Al Bari”, com a exegese de Bukhári, disse: “A lembrança de Allah é de sete tipos: A lembrança dos olhos com o choro, das orelhas com a atenção, da língua com ao elogio, das mãos com a concessão, do corpo com a lealdade, do coração com o temor e a esperança, e da alma com a submissão e a satisfação.
Os nobres companheiros do Profeta (S) conheceram a virtude da lembrança de Allah. Por isso, cada um deles chamava o irmão da seguinte forma: “Vamos praticar a crença durante uma hora.” Moaz Ibn Jabal (R) disse: “Nada há melhor para se livrar do castigo de Allah do que o lembrar-se de Allah, Ta’ála, “
Hassan Al Basri (Rahamahullah), disse: “Os mais queridos servos de Allah são os que mais se lembram d’Ele, pois quando a gente mais gosta de alguma coisa, mais a gente se lembra dela.”
·              O mais importante da lembrança é a feita pelo coração e pela língua. O Rassulullah (S) incentivou as reuniões onde se lembrava de Allah. Ele disse: “Se vocês passarem pelos jardins do Paraíso, devem se fartar.” Perguntaram-lhe: “O que vem a ser jardins do Paraíso?” Ele respondeu: “As reuniões para se lembrar de Allah.”
·              O que se deseja com as reuniões da recordação de Allah são aquelas que abrangem a recordação de Allah nas suas várias formas, glorificando-O, louvando-O, magnificando-O, recitando o Alcorão, invocando a obtenção dos bens deste mundo e do Outro. Também o é o estudo do Alcorão, das tradições, da jurisprudência e outras fontes de conhecimento que nos aproximam de Allah.
·              O Rassulullah (S) disse: “Toda vez que pessoas se sentam para recordarem-se de Allah, os anjos os protegerão, a misericórdia os cercará, serão cumulados com a tranqüilidade, e Allah os citará entre os que estão com Ele.” Tradição compilada por Musslim.
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